Copa Sul-americana
A Copa Sul-americana (Copa Sudamericana em espanhol), cujo nome oficial atual é Copa Nissan Sul-americana por motivos de patrocínio, é uma competição internacional de clubes de futebol da América do Sul, organizada pela CONMEBOL e patrocinada pela montadora japonesa Nissan. Substituiu em 2002 as copas Mercosul e Merconorte, que por sua vez substituíram no ano de 1999 a Copa Conmebol e a Supercopa. Disputada no segundo semestre, é a segunda competição mais importante entre clubes no continente sul-americano, inferior apenas à Copa Libertadores da América.
A Copa Sul-americana resultou da tentativa frustrada de se disputar uma Copa Pan-Americana de clubes, incluindo competidores das Américas Central e do Norte. Isso se reflete no convite de clubes filiados à CONCACAF para suas edições mais recentes. A competição é integrada por clubes qualificados em geral graças a critério desportivo, embora permaneçam casos como os de Boca Juniors e River Plate, sempre convidados pela AFA independentemente de desempenho técnico.
Na edição de 2006 o Pachuca tornou-se o primeiro clube não-sul-americano a vencer a competição organizada pela CONMEBOL. O Internacional foi o único campeão invicto na história da Copa Sul-Americana, com 5 vitórias e 5 empates em 10 jogos em 2008.[1]
No Brasil
O Brasil não participou da primeira Copa Sul-America alegando problemas de calendário. O torneio não foi muito valorizado nos primeiros anos de disputa pelos grandes clubes brasileiros. A classificação de brasileiros para a Sul-Americana envolveu o Ranking de Clubes da Conmebol até a edição de 2004; atualmente ela se dá apenas ao mérito esportivo obtido na temporada anterior.
No regulamento atual classificam-se para a competição oito clubes: os que ocuparem da quinta à décima-segunda posição no Campeonato Brasileiro. A presença de outros clubes já classificados para a Libertadores entre os doze primeiros do Campeonato Brasileiro abre vagas na Sul-Americana para os próximos clubes mais bem posicionados.
Na disputa da Sul-Americana os oito clubes passam por duas fases: a primeira, nacional, elimina em jogos de ida-e-volta quatro equipes em confrontos envolvendo apenas clubes do Brasil. A segunda inclui equipes estrangeiras, também em jogos eliminatórios, das oitavas de final até a final. Gols marcados fora de casa e disputa de pênaltis são critérios de desempate.
Campeões
Ano | Final | Semifinalistas | ||||
---|---|---|---|---|---|---|
Campeão | Placar | Vice | ||||
2002 Detalhes | San Lorenzo | 4 - 0 0 - 0 tot. 4-0 | Atlético Nacional | Nacional | Bolívar | |
2003 Detalhes | Cienciano | 3 - 3 1 - 0 tot. 4-3 | River Plate | São Paulo | Atlético Nacional | |
2004 Detalhes | Boca Juniors | 0 - 1 2 - 0 tot. 2-1 | Bolívar | LDU Quito | Internacional | |
2005 Detalhes | Boca Juniors | 1 - 1 1 - 1 tot. 2-2 4 - 3 (pen) | Pumas UNAM | Universidad Católica | Vélez Sársfield | |
2006 Detalhes | Pachuca | 1 - 1 2 - 1 tot. 3-2 | Colo Colo | Toluca | Atlético Paranaense | |
2007 Detalhes | Arsenal | 3 - 2 1 - 2 tot. 4-4 | América | Millonarios | River Plate | |
2008 Detalhes | Internacional | 1 - 0 1 - 1 (pro) tot. 2-1 | Estudiantes | Argentinos Juniors | Guadalajara | |
2009 Detalhes | LDU Quito | 5 - 1 0 - 3 tot. 5-4 | Fluminense | Cerro Porteño | River Plate | |
2010 Detalhes |
Títulos por clube
Clube | Títulos | Vice-campeonatos |
---|---|---|
Boca Juniors | 2 (2004 e 2005) | - |
Arsenal de Sarandí | 1 (2007) | - |
Cienciano | 1 (2003) | - |
Internacional | 1 (2008) | - |
LDU Quito | 1 (2009) | - |
Pachuca | 1 (2006) | - |
San Lorenzo | 1 (2002) | - |
América | 1 (2007) | |
Atlético Nacional | 1 (2002) | |
Bolívar | 1 (2004) | |
Colo-Colo | 1 (2006) | |
Estudiantes | 1 (2008) | |
Fluminense | 1 (2009) | |
Pumas UNAM | 1 (2005) | |
River Plate | 1 (2003) |
Títulos por país
País | Títulos | Vice-campeonatos |
---|---|---|
Argentina | 4 | 2 |
México | 1 | 2 |
Brasil | 1 | 1 |
Equador | 1 | 0 |
Peru | 1 | 0 |
Bolívia | 0 | 1 |
Chile | 0 | 1 |
Colômbia | 0 | 1 |
Artilheiros
- 2002 - 4 gols - Rodrigo Astudillo (San Lorenzo), Gonzalo Galindo (Bolívar) e Pierre Webo (Nacional)
- 2003 - 6 gols - Germán Carty (Cienciano)
- 2004 - 5 gols - Horacio Chiorazzo (Bolívar)
- 2005 - 7 gols - Bruno Marioni (Pumas UNAM)
- 2006 - 10 gols - Humberto Suazo (Colo-Colo)
- 2007 - 6 gols - Ricardo Ciciliano (Millonarios)
- 2008 - 5 gols - Alex e Nilmar (Internacional)
- 2009 - 8 gols - Claudio Bieler (LDU Quito)
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